XRP, a criptomoeda que alimenta a rede Ripple, foi criada para pagamentos globais rápidos e de baixo custo. Diferentemente de criptomoedas que consomem muita energia, XRP usa um mecanismo de consenso exclusivo, permitindo que as transações sejam liquidadas em segundos com taxas mínimas. Criada em 2012 por David Schwartz, Jed McCaleb e Arthur Britto, com Chris Larsen frequentemente citado como cofundador da Ripple, XRP foi concebida como uma moeda ponte para agilizar transferências financeiras de bancos e instituições.
A Ripple, empresa por trás da XRP, está transformando os pagamentos internacionais, tornando-os tão simples quanto enviar um e-mail — rápidos, acessíveis e confiáveis. O XRP Ledger (XRPL), uma blockchain de camada 1 open source, liquida transações em 3 a 5 segundos, processando 1.500 transações por segundo. Ao longo dos anos, o XRPL evoluiu, introduzindo uma exchange descentralizada (DEX), suporte a NFTs e recursos de smart contracts. Ele também conta com governança on-chain, na qual validadores votam em alterações da rede, garantindo decisões descentralizadas.
Apesar dos desafios legais, a XRP continua ganhando adoção. Desde 2020, a Ripple está em uma disputa legal com os EUA. SEC, que afirma que a XRP é um valor mobiliário, enquanto a Ripple defende que se trata de um utility token. O desfecho do processo pode moldar a regulamentação de cripto em todo o mundo, mas instituições financeiras de peso como Santander, SBI Holdings e PNC Bank continuam usando a tecnologia da Ripple.
Com um suprimento total de 100 bilhões de XRP e cerca de em circulação em , a oferta de XRP é fixa, ou seja, não podem ser emitidos novos tokens. Ao contrário de muitas criptomoedas, a XRP não utiliza staking, mas desempenha um papel crucial na provisão de liquidez e em pagamentos.
À medida que o interesse institucional cresce e a interoperabilidade com as CBDCs se expande, o CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, continua sendo um forte defensor da adoção da XRP e dos próximos desenvolvimentos.